Saturday, December 27, 2008

As Rainhas do Bar em Sampa

Saiba quem são as damas mais solicitadas nos bares e casas noturnas

Se perguntar para qualquer ser humano que consuma bebidas alcoólicas onde é o primeiro lugar que ele se dirige assim que entra na balada, a resposta vem em uníssono: o bar. Qualquer casa que preze conta com uma ampla variedade de bebidas e sabe que esse é um dos pontos fundamentais na noite. Apesar das propagandas de drinques elaborados com vários ingredientes, bonitos de se ver, que levam até mesmo uma fruta na borda do copo, e da onde de tomar champanhe no canudinho, os campeões de audiência nos balcões são bem simples: cerveja, vodca e uísque. A primeira é quase uma unanimidade. Desafio o leitor a encontrar uma casa noturna ou boteco onde a maioria das pessoas não esteja carregando uma lata, garrafa ou copo do líquido dourado. Assim como o futebol, a cerveja pode ser considerada uma paixão nacional. Apesar de não ter sido inventada por aqui, a bebida, do jeito que tomamos, cai como uma luva no clima tropical brasileiro.

Alguns pesquisadores acreditam que um líquido alcoólico resultante da fermentação de cereais imersos em água, o que seria bem próximo da cerveja, tenha surgido antes mesmo das primeiras aldeias na Mesopotâmia, entre os rios Tigre e Eufrates. A humanidade aprendeu a fazer a bebida assim que descobriu uma forma de armazená-la, antes mesmo de dominar a arte de fazer pão.No Brasil, o líquido tão popular chegou nos porões no Rio de Janeiro em 1808, nos porões dos navios que trouxeram a Família Real portuguesa. Dom João era um beberrão assumido e foi um dos principais difusores da cerveja em terras tupiniquins. Fonte: Ambev.

"Cerveja é bom em qualquer ocasião. É minha bebida favorita e a avaliação dos lugares que freqüento é feita também por ela. Por exemplo, se um lugar só vende cerveja de marca ruim, dificilmente vou voltar lá", afirma o estudante Wellington Sauretti, de 20 anos. Freqüentador do Paddy´s Pub, ele garante que não dispensa uma boa cerveja por nada. "Com a cerveja você demora mais para ficar bêbado e incomodar os outros, é mais rápido para o barman te servir e ainda mais barato". A casa noturna da zona norte é ideal para quem aprecia a bebida. No bar, são servidas a preços honestos marcas nacionais e importadas.O teor alcoólico é decisivo na hora de Fabiana Fratelli de Souza escolher a bebida. "Quando saio só com a mulherada e quero ficar alegre mesmo, aí tomo vodca ou uísque. É mais rápido e sai mais barato do que beber várias cervejas". Segundo ela, o melhor acompanhante para a bebida é refrigerante. "Não consigo beber pura, acho o gosto ruim, daí misturo com Soda ou Fanta e desce melhor", afirma a publicitária, que só se entrega às cervejas nas baladas mais tranqüilas. Os drinques preferidos de Fabi, como gosta de ser chamada, estão nos bares do Ébano, da Lov.e e do D-Edge, onde o preço segue a média da maioria dos estabelecimentos.

Historiadores e pesquisadores divergem quando o tema é a origem da vodca. A dúvida fica sempre entre a Rússia, a Polônia, e alguns outros países do Leste Europeu, que vez ou outra surgem requerendo a autoria da bebida. O que se pode afirmar é que o nome é russo.O real significado da palavra vodka é "água" (vodá, em russo), na forma diminutiva (vodka). Ou seja, daqui pra frente, experimente pedir uma "aguinha" ao bartender!Fonte: Clube da Vodka.

"A vodca é minha perdição", assume o estudante de Direito Diego Ravionelle, de 19 anos. Segundo ele, na hora de optar por uma ou outra pedida, vale prestar atenção no estado civil. "Quando namorava tomava vinho quando estava só com ela e cerveja quando a gente saía em uma turma de amigos", conta. Depois que terminou, Diego mergulhou na vodca. Para esquecer o antigo amor? "Não, para conquistar outras". Ele diz que a vodca o deixa mais solto e divertido, o que acaba chamando a atenção das garotas nos bares da Vila Madalena que costuma freqüentar. "Só não dá para exagerar e chegar na menina caindo de bêbado", aconselha.Confira o preço dos principais produtos nos bares de diferentes casas noturnas. Cotamos a cerveja, o uísque e a caipirinha, que é um das alternativas para quem não curte a vodca pura.

De qualquer maneira, acompanhado por qualquer bebida que seja, é necessário prestar atenção nas doses cavalares que podem transformar um mocinho interessante em um bêbado chato, uma menina bonita em uma escandalosa vulgar, uma conta econômica em um número seguido de muitos zeros e, principalmente, uma volta pra casa em uma tragédia fatal. Beber com moderação não é piegas, e sim, necessário!

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