Sunday, September 18, 2011

O Bistronomia Carioca, botequim em casa


Segundo os organizadores do Festival Comida Di Buteco uma das principais características de um verdadeiro boteco é ter o dono a frente do negócio, seja na cozinha ou no atendimento, não só garantindo o potencial culinário do estabelecimento, como também o perfil familiar caseiro. Aqui, um botequim em casa que tem o Chef atrás do balcão. 
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"O botequim em casa BISTRONOMIA CARIOCA se limita a apenas um evento por data, de forma a proporcionar ao cliente um tratamento personalizado, por um preço que certamente ele estará disposto a pagar, para incluir entre seus desejos a deliciosa experiência de comemorar com seus amigos e familiares um momento tão importante da sua vida.
Drinkeria decorada
A concepção de festa do BISTRONOMIA CARIOCA vai além da visão de um simples serviço de buffet, tendo no resgate da culinária brasileira de botequim enquanto gastronomia de bom gosto a sua especialidade.
BISTRONOMIA CARIOCA tenta reproduzir em seu serviço exatamente aquilo que o cliente espera de um bar ou restaurante moderno, com um atendimento que prima pela eficiência e máxima cordialidade.
E para manter a tradição e o pioneirismo de ser o primeiro a levar para as residências, clubes e empresas a verdadeira e original comida de botequim o Chef Byra Di Oliveira possui pessoal de cozinha gabaritado com os apetrechos necessários para execução do BISTRONOMIA CARIOCA durante um período mínimo de 4 horas, e que forma com ele uma equipe de serviço experiente para preparação de toda a comedoria, com pratos e talheres para a degustação.
BISTRONOMIA CARIOCA possui equipe para montagem de drinkeria e bar com chopp e caipirinhas de vodka, cachaça e saquê, e ambientação do local que remete a lembrança que todos tem dos antigos botequins cariocas."
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Foto e texto da divulgação.

Friday, September 16, 2011

Pequeno manual para uma boa caipirinha


PEQUENO MANUAL PARA UMA BOA CAIPIRINHA

A QUALIDADE DO LIMÃO
O limão corresponde a um terço dos ingredientes da caipirinha, só para entender a sua importância na receita. O mais usado é o limão Tahiti. Um exemplar médio, com bastante sumo, é o ideal. Para escolher, uma dica: limões com casca mais lisa costumam ter mais suco. Evite os que tiverem a casca mole: a fruta pode estar passada.

O AMARGO DO LIMÃO NÃO VEM DA CASCA
Nove de cada dez péssimas caipirinhas são amargas, e o limão quase sempre é o culpado.  Para evitar isso não é preciso tirar a casca, mas o miolo branco da fruta (columela) deve ser descartado.

LIMÃO EM GOMOS OU RODELAS, TANTO FAZ
Para conseguir tirar a parte branca do limão, é preciso cortar a fruta no sentido do ponto onde se prende o caule (diferente de como costumamos cortar laranjas para fazer suco). Depois, corta-se novamente pela metade. Assim, a parte branca fica na extremidade e é mais fácil retirá-la. Alguns preferem a fruta em rodelas, cortando as bandas do limão e fazendo um talho de cada lado para tirar o miolo branco. Depois é só fatiar em rodelas fininhas.

QUANDO USAR A COQUETELEIRA
Quando a caipirinha é de limão, prefira sempre fazer direto no copo. Coloque as quatro bandas da fruta no fundo do copo com a polpa virada para cima (assim, você evita macerar a casca e liberar o amargor). O próximo passo é colocar o açúcar em cima e amassar o suficiente para a fruta liberar seu sumo. Mas atenção: macerar demais vai amargar a bebida, mesmo com todos os cuidados anteriores.
Se a caipirinha levar outras frutas, como maracujá e frutas vermelhas, a coqueteleira pode ser usada. O resultado costuma ser mais leve e refrescante.

A ESCOLHA DO COPO
Antigamente só se usava o copo ‘old fashioned’ (copo baixo reto). Agora, todo mundo passou a usar o copo “princesa” (baixo, em formato de “V”), perfeito para a quantidade de ingredientes da caipirinha. Se for usar copos longos é aumentar a receita, exceto a de limão.

USANDO AÇUCAR OU XAROPE
Ambos podem ser usados, dependem mais do gosto do bebedor.
Os mais tradicionalistas não abrem mão do açúcar e gostam de sentir o drinque em etapas (mais e menos doce, conforme o açúcar vai se misturando à bebida).
Já os fãs das caipirinhas mais homogêneas, preferem o xarope, que não deixa resíduos de açúcar no fundo do copo. Fazer o xarope é muito fácil: leve ao fogo em uma panela 2 partes de açúcar para uma de água. Misture até virar uma calda transparente. Coloque em um frasco ou bisnaga e deixe na geladeira (na hora de substituir o açúcar, coloque 4 colher de chá no preparo na bebida).
Em ambos os casos, convém não exagerar na dose: caipirinhas doces demais são tão intragáveis quanto as amargas.

O USO DO ADOÇANTE
Pode, mas vai ser uma economia pequena perto das 150 calorias de uma dose de cachaça ou de vodca. Se ainda achar que vale a pena, usar três sachês de adoçante em pó em cada caipirinha de limão; dois para drinques de tangerina ou kiwi; e um só para frutas mais meladas, como manga.

A FORMA DO GELO
Gelo em cubos, sempre feito com água filtrada, e alguns quebrados para ficar mais refrescante. Depois de macerar o limão com o açúcar (ou o xarope, ou o adoçante), encha o copo com as pedras e coloque um pouco do quebrado por cima. Só depois adicione a bebida alcoólica escolhida.

O TIPO DE CACHAÇA
Não é preciso ser cachaça especial, envelhecida ou aguardente, mas é (sempre) mais indicado usar produtos de qualidade. Bobagem achar que a cachaça artesanal mineira, que você guarda no bar de casa, não pode ser usada para o drinque. Quanto melhor o destilado, melhor a caipirinha.

UMA FRUTA PRA CADA BEBIDA
As bebidas mais usadas para fazer caipirinha – cachaça, vodca e saquê – têm características muito diferentes. Então, é natural pensar que existem frutas que vão melhor com cada uma delas.
Como sugestão use as seguintes combinações:
.Caipirinha de Cachaça – com frutas cítricas, como limão (1 unidade), limão-siciliano (1/2 unidade), lima-da-pérsia (½ unidade) e frutas brasileiras, como jabuticaba (15 unidades).
.Caipirinha de Saquê – com frutas mais delicadas, como uva verde (8 unidades grandes), morango (7 unidades) e kiwi (1 unidade). Não use frutas cítricas nem ácidas.
.Caipirinha de Vodka – é a mais versátil e combina com quase tudo, exceto frutas muito cremosas, como banana e mamão.

USO DE ERVAS E ESPECIARIAS
Atualmente as receitas mais complexas estão bem em alta. Mas algumas combinações são mais bem-sucedidas do que outras. Prefira misturar hortelã com frutas cítricas ou ácidas e pimenta com as mais doces (maracujá, caju, carambola). Tenha parcimônia na hora de adicionar ervas muito aromáticas ao preparo, como manjericão e alecrim, que podem deixar o drinque intenso demais.

CAIPIRINHA NA JARRA, NEM PENSAR
Caipirinha tem que ser no copo, na jarra nunca vai ficar igual. Se quiser fazer dessa forma, o melhor é bater na coqueteleira, ir jogando na jarra e completar com gelo. Para atender a muitos pedidos o ideal é enfileirar os copos, cortar todas as frutas e fazer várias caipirinhas de uma vez só. Assim, todo mundo brinda junto e o resultado é muito melhor.

E quando for servir não esqueça do canudo e do guardanapo. As mulheres adoram...

Texto compilado da matéria “Aprenda a fazer caipirinha”, de Marina Fuentes para o Portal IG-São Paulo, com a colaboração de Gerson Bendzius, mixologista da empresa de consultoria em bares Drink Design, e do Souza, bartender do bar paulistano Veloso.