Dizem que o Rafinha Bastos, humorista do CQC e a mais influente celebridade do Twitter errou na dose da piada.
Nunca vi tanto ti-ti-ti por nada. Um escândalo para promover uma baranga.
Para mim não errou na piada, errou no foco.
Fosse o alvo uma Luiza Brunet, Adriane Galisteu, Malu Mader, Tiazinha, ou até mesmo a Sabrina Sato vai lá.
Mas Vanessa Camargo? O que que Rafinha Bastos viu de especial nela?
Gostosa? Boa de cama? Grande cantora?
De gostosa ela não tem nada, parece uma rolinha cantante, uma galinha garnizé sem currículo nenhum com grandes pegadores como Falcão, Roger (ex-Flu), André Gonçalves ou qualquer coroa diretor da Globo.
Se a piada tivesse sido "Comia ela e a mãe" até passava.
Dona Zilu Camargo, a mãe, até que está dando um caldo depois de separar do Zezé de Camargo, desfilando por ai com namorados trintões.
Essa revolta toda não se deve ao fato da citação ter incorporado na piada o pobre coitado do feto - que dizem, se ganhar a ação já nasce celebridade - mas sim a uma onda de enquadramento pseudo moralista da era Lula, com censores despontando em cada vertente, desde a imprensa ao ministério Dilma.
Já quiseram enquadrar as calcinhas da Gisele, as bolinadas e boiolices de Valéria e Janete do Zorra Total, o beijo gay das novelas, e por ai vai.
Uma nova geração de Solanges está surgindo, que terão certamente o apoio do Pedro Cardoso, ator e autor de um célebre manifesto moralista contra o nu nas novelas para defender as suas deliciosas crias.
Nesse assunto sou obrigado a concordar com o escroto do Frota: "O Pais está ficando cada vez mais viadinho!"
A piada "Como ela e ..." é corrente em qualquer roda de boteco, rede de vôlei de praia, pelada de fim de semana. Coisa de macho pegador, devasso, que não respeita nem a senhora sua mãe.
Mas como macho agora é coisa escassa, e a mulherada está tomada de um cinismo pseudo-moderno na luta pelos seus direitos, a moda está pegando.
Bons tempos aqueles que qualquer mulher curtia uma piada suja do vendedor de picolé, do gari de rua, do negão desdentado motorista de caminhão ou trocador de rua, para chegar em casa e meter ciúmes no marido dizendo que tinha sido elogiada pelo Rodolfo Valentino.
Valha-me "São" Nelson Rodrigues e sua dama do lotação!
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