O Centro de Gastronomia do SENAC na Barra da Tijuca está promovendo o projeto "Cine-Gastronomia", com exibição de filmes e debates com pessoal da área. Já foi apresentado "Estômago", e na próxima 5ª feira, 27/11, "Chocolate". Estarei lá pra conferir.
Tuesday, November 25, 2008
Wednesday, November 19, 2008
Deu em O Globo...
A jornalista Bety Orsini reproduziu no seu blog aqui em "Bairros.com" do Globo digital a receita de ESCONDIDINHO DE SIRI COM ABÓBORA do Butiquim Virtual, junto com nosso artigo sobre cozinhas de salão de festa. Agradecemos a referência.
Thursday, November 13, 2008
Refeição fora de casa é a vilã da inflação em 2008
Item foi responsável por 10% do aumento de preços acumulado pelo IPCA até outubro, de 5,23%, segundo o IBGE
Jacqueline Farid, da Agência Estado
RIO - O principal vilão da inflação em 2008 é a refeição fora de casa, item que foi responsável, sozinho, por 10% do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulado de 5,23% de janeiro a outubro deste ano. Com alta de 13,1% nos preços no período, esse item está pressionando não apenas os consumidores na faixa de renda da inflação oficial (um a 40 salários mínimos), mas também aqueles que têm renda de um a seis salários mínimos e cujas despesas são medidas pelo INPC, também calculado pelo IBGE.
Cerca de 25% das despesas com alimentos das famílias são consumidas nas refeições fora do domicílio. No INPC, no qual os alimentos têm peso elevado, a refeição fora de casa já subiu 12,67%. O aumento nesse item apurado em 10 meses do ano, no IPCA e no INPC, já supera com folga o contabilizado em todo o ano passado, respectivamente de 7,8% e 8%.
A coordenadora de índices de preços do IBGE, Eulina Nunes dos Santos, explica que a refeição fora do domicílio tem forte peso no IPCA e sofre pressão não apenas da alta dos alimentos, que vem ocorrendo desde o início do segundo semestre do ano passado, mas também dos aumentos em serviços como aluguel (o item aluguel e taxas subiu 4,87% no IPCA acumulado de janeiro a outubro) e, ainda, do reajuste do salário mínimo.
Eulina lembra que a alimentação fora de casa é um importante componente das despesas das famílias, especialmente nos grandes centros urbanos. Segundo a última Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) do IBGE, referente a 2002/2203 e que é base da metodologia de cálculo do IPCA, revela que o gasto com refeições fora de casa chega a 25% das despesas das famílias brasileiras com alimentação, chegando a de 26% no Estado de São Paulo e chegando a 32,6% no Estado do Rio de Janeiro.
O superintendente do Sindicato de Hotéis, Bares e Restaurantes do Rio (SindRio), Darcílio Junqueira, explicou que os reajustes nas refeições fora do domicílio refletem os fortes aumentos ocorridos, especialmente no primeiro semestre, nos preços de produtos alimentícios. Além disso, ele disse que houve impacto, nos custos das empresas, dos reajustes dos aluguéis e, ainda, dos dissídios dos trabalhadores do setor, que tiveram aumento, em média, de 7% nos salários este ano.
Segundo o IBGE, os alimentos tiveram reajuste de 10,04% de janeiro a outubro. Apesar das deflações ocorridas em agosto e setembro, a trajetória de alta foi retomada no IPCA de outubro, quando os alimentos registraram aumento de 0,69%.
Junqueira explica que, mesmo com a nova trajetória de alta nos preços dos produtos alimentícios inaugurada em outubro, a decisão dos proprietários de restaurantes é segurar o máximo possível os reajustes. "O consumidor pode esperar estabilidade no momento, não existe intenção de subir preços", disse.
De acordo com os dados do IPCA, a refeição fora de casa, que havia subido 1,39% em setembro, desacelerou o reajuste para quase a metade (0,77%) em outubro. Segundo Junqueira, ainda há incerteza no segmento de restaurantes sobre os impactos que a alta do dólar terá sobre os preços dos alimentos e nos custos do setor.
Jacqueline Farid, da Agência Estado
RIO - O principal vilão da inflação em 2008 é a refeição fora de casa, item que foi responsável, sozinho, por 10% do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulado de 5,23% de janeiro a outubro deste ano. Com alta de 13,1% nos preços no período, esse item está pressionando não apenas os consumidores na faixa de renda da inflação oficial (um a 40 salários mínimos), mas também aqueles que têm renda de um a seis salários mínimos e cujas despesas são medidas pelo INPC, também calculado pelo IBGE.
Cerca de 25% das despesas com alimentos das famílias são consumidas nas refeições fora do domicílio. No INPC, no qual os alimentos têm peso elevado, a refeição fora de casa já subiu 12,67%. O aumento nesse item apurado em 10 meses do ano, no IPCA e no INPC, já supera com folga o contabilizado em todo o ano passado, respectivamente de 7,8% e 8%.
A coordenadora de índices de preços do IBGE, Eulina Nunes dos Santos, explica que a refeição fora do domicílio tem forte peso no IPCA e sofre pressão não apenas da alta dos alimentos, que vem ocorrendo desde o início do segundo semestre do ano passado, mas também dos aumentos em serviços como aluguel (o item aluguel e taxas subiu 4,87% no IPCA acumulado de janeiro a outubro) e, ainda, do reajuste do salário mínimo.
Eulina lembra que a alimentação fora de casa é um importante componente das despesas das famílias, especialmente nos grandes centros urbanos. Segundo a última Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) do IBGE, referente a 2002/2203 e que é base da metodologia de cálculo do IPCA, revela que o gasto com refeições fora de casa chega a 25% das despesas das famílias brasileiras com alimentação, chegando a de 26% no Estado de São Paulo e chegando a 32,6% no Estado do Rio de Janeiro.
O superintendente do Sindicato de Hotéis, Bares e Restaurantes do Rio (SindRio), Darcílio Junqueira, explicou que os reajustes nas refeições fora do domicílio refletem os fortes aumentos ocorridos, especialmente no primeiro semestre, nos preços de produtos alimentícios. Além disso, ele disse que houve impacto, nos custos das empresas, dos reajustes dos aluguéis e, ainda, dos dissídios dos trabalhadores do setor, que tiveram aumento, em média, de 7% nos salários este ano.
Segundo o IBGE, os alimentos tiveram reajuste de 10,04% de janeiro a outubro. Apesar das deflações ocorridas em agosto e setembro, a trajetória de alta foi retomada no IPCA de outubro, quando os alimentos registraram aumento de 0,69%.
Junqueira explica que, mesmo com a nova trajetória de alta nos preços dos produtos alimentícios inaugurada em outubro, a decisão dos proprietários de restaurantes é segurar o máximo possível os reajustes. "O consumidor pode esperar estabilidade no momento, não existe intenção de subir preços", disse.
De acordo com os dados do IPCA, a refeição fora de casa, que havia subido 1,39% em setembro, desacelerou o reajuste para quase a metade (0,77%) em outubro. Segundo Junqueira, ainda há incerteza no segmento de restaurantes sobre os impactos que a alta do dólar terá sobre os preços dos alimentos e nos custos do setor.
Monday, November 10, 2008
Raquel Koehler no Teatro da UFF
SHOW PILHAGEM - CONTRADIÇÕES NO TEATRO DA UFF
DIA 18 DE NOVEMBRO
Rua Miguel de Frias, 9 Icaraí / Niterói
20H / 10,00
Informações: 2629-5030
Participação Especial: SABRINA RIBEIRO
VOCÊ NÃO PODE PERDER!!!
DIA 18 DE NOVEMBRO
Rua Miguel de Frias, 9 Icaraí / Niterói
20H / 10,00
Informações: 2629-5030
Participação Especial: SABRINA RIBEIRO
VOCÊ NÃO PODE PERDER!!!
Sunday, November 2, 2008
Só Flautava Essa...
Julio São Paio, músico, maestro, arranjador e meu primeiro diretor musical, na época em que eu ainda compunha e cantava estará apresentando um trabalho que realiza há 5 cinco à frente de um grupo de alunos talentosíssimos, a Orquestra "Só Flautava Essa" no dia 26 de novembro (quarta-feira) às 20 hs no Teatro Popular de Niterói, e gravando seu 1° DVD.
Saturday, November 1, 2008
Num beco sem saída
Outro dia puxei uma prosa pelo telefone com meu amigo Danilo Braga, jornalista, músico, parceiro e amigo, boêmio bom de copo.
Queria saber as quantas andam os botequins da vida na cidade de Niterói.
Já me abriguei por lá durante um tempo, porque não dizer a maior parte da minha vida. Em matéria de boteco Danilo e eu guardamos as mesmas lembranças.
Varamos madrugadas tomando umas e outras no "Bar do Nelson", bem ao lado da faculdade onde cursamos Administração. Atendia por ali um garçom cheio de graça e elegância de apelido Pierre*.
A coisa por ali fervia. Como diria Caetano gatas extraordinárias freqüentavam o pedaço, papos cabeça e outros nem tanto em plena ditadura militar.
Ao lado do "Bar do Nelson" tinha o "Patati-Patata" formando junto com outros botecos, de charme nem tanto o que hoje certamente se denominaria de "Baixo Ingá".
Niterói já teve botecos de muita fama, como o "Petit Paris" (aonde ir a praia era pretexto) e o "Orquídea", que ganhou nome e clientela por sua batida de limão.
Como encarar umas geladas não é meu forte tive que recorrer ao Danilo para me lembrar de outros. Fico meio incomodado quando vejo a cidade ser citada apenas pelo "Caneco Gelado do Mario".
Lembrei que ele é sócio de carteirinha de um pé sujo chamado "Campeão". Queria matar a curiosidade saber como era lá, qual a melhor pedida de petisco.
"Uma merda!" exclamou meu guia e professor. "Os caras só querem saber de vender cerveja, um pastelzinho mixuruca, um ovo cozido de véspera... E só!"
Provoquei "e não tem outro?" Meio chateado meu campeão de taça se lamentou: "Está tudo fechando. A vida noturna da cidade não tem mais graça. Agito mesmo só nos botecos chic de São Francisco e Charitas. A garotada daqui não curte muito um "pé sujo"".
Perdi o jeito. Morrendo de inveja dos meus amigos bebuns cariocas que somam botecos as centenas, só fiz lamentar.
Eis que hoje recebo no meu Orkut a salvação. "Lembrei de um aqui na minha rua com uma bela vida noturna. Só fui lá uma vez quando, voltando de uma noitada, todos os demais bares da redondeza estavam fechados....".
Sabia que meu guia não iria me deixar na mão, que nem só de "Campeão" vive um bom chope e uma cerveja gelada. E para fechar esta história o nome do lugar: "Beco Sem Saída".
Só tem um defeito apontado pelo meu amigo como crucial... Tem garçom! Bons tempos aqueles em que os botecos daquela cidade eram bons "bunda de fora".
(*) Pierre depois virou garçom meio besta da Leiteria Brasil, que por sinal também já fechou.
Queria saber as quantas andam os botequins da vida na cidade de Niterói.
Já me abriguei por lá durante um tempo, porque não dizer a maior parte da minha vida. Em matéria de boteco Danilo e eu guardamos as mesmas lembranças.
Varamos madrugadas tomando umas e outras no "Bar do Nelson", bem ao lado da faculdade onde cursamos Administração. Atendia por ali um garçom cheio de graça e elegância de apelido Pierre*.
A coisa por ali fervia. Como diria Caetano gatas extraordinárias freqüentavam o pedaço, papos cabeça e outros nem tanto em plena ditadura militar.
Ao lado do "Bar do Nelson" tinha o "Patati-Patata" formando junto com outros botecos, de charme nem tanto o que hoje certamente se denominaria de "Baixo Ingá".
Niterói já teve botecos de muita fama, como o "Petit Paris" (aonde ir a praia era pretexto) e o "Orquídea", que ganhou nome e clientela por sua batida de limão.
Como encarar umas geladas não é meu forte tive que recorrer ao Danilo para me lembrar de outros. Fico meio incomodado quando vejo a cidade ser citada apenas pelo "Caneco Gelado do Mario".
Lembrei que ele é sócio de carteirinha de um pé sujo chamado "Campeão". Queria matar a curiosidade saber como era lá, qual a melhor pedida de petisco.
"Uma merda!" exclamou meu guia e professor. "Os caras só querem saber de vender cerveja, um pastelzinho mixuruca, um ovo cozido de véspera... E só!"
Provoquei "e não tem outro?" Meio chateado meu campeão de taça se lamentou: "Está tudo fechando. A vida noturna da cidade não tem mais graça. Agito mesmo só nos botecos chic de São Francisco e Charitas. A garotada daqui não curte muito um "pé sujo"".
Perdi o jeito. Morrendo de inveja dos meus amigos bebuns cariocas que somam botecos as centenas, só fiz lamentar.
Eis que hoje recebo no meu Orkut a salvação. "Lembrei de um aqui na minha rua com uma bela vida noturna. Só fui lá uma vez quando, voltando de uma noitada, todos os demais bares da redondeza estavam fechados....".
Sabia que meu guia não iria me deixar na mão, que nem só de "Campeão" vive um bom chope e uma cerveja gelada. E para fechar esta história o nome do lugar: "Beco Sem Saída".
Só tem um defeito apontado pelo meu amigo como crucial... Tem garçom! Bons tempos aqueles em que os botecos daquela cidade eram bons "bunda de fora".
(*) Pierre depois virou garçom meio besta da Leiteria Brasil, que por sinal também já fechou.
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